referências bibliográficas: outubro de 2023
coisas que vi, li e ouvi esse mês
🛸 olá, internautas! 🛸
é inegável que outubro é um mês que existe. e, como um mês que existe, esse outubro, tal como tantos outros, também existiu.
pra ser honesta, esse foi um mês difícil. estive ansiosa e sem foco, o que me deixou angustiada porque não consegui escrever nada do que tenho pra escrever. pra evitar a angústia, meu cérebro tentava se distrair, o que fazia com que eu perdesse ainda mais o foco, o que levava a um dia sem fazer nada direito, o que me gerava mais angústia, que foi virando um grande ruído ansioso no fundo da minha mente. foi cansativo. e frustrante.
durante esse ciclo lelé, fui pra casa dos meus pais no meio do mato, uma pausa maravilhosa que precisava. fazia tanto tempo que não havia silêncio ao meu redor que nem tive vontade de ouvir música ou os mil episódios de podcasts que me esperam. e olha que uma das minhas bandas preferidas lançou um álbum nesse período! mas admito que, mesmo depois de voltar pra sp, ainda não tive cabeça pra sentar e ouvi-lo. na verdade, não tive cabeça pra sentar e ouvir nada que não fossem os passarinhos e o vento estremecendo as folhas da mata.
tenho pensado muito sobre lixo digital. hábitos e práticas digitais. por que registramos e arquivamos tanta coisa, e o quanto disso tem propósito e o quanto que é à toa. ainda virei aqui falar sobre isso, assim como ainda virei aqui falar sobre muitas outras coisas. minhas ideias têm sido cozinhadas a fogo baixo ultimamente.
enquanto isso, estou me distraindo pensando em quais versos da taylor swift dariam boas pulseirinhas pra eu fazer pro show, e não confirmo nem nego que tenho um documento de 7 páginas, coluna dupla, com opções divididas álbum a álbum, na ordem das músicas. em novembro, vou receber outras amigas swifties em casa e vamos confeccionar nossas pulseirinhas. as miçangas já estão compradas e tô tão animada que não me segurei e já fiz duas pulseiras pra mim: excluded from the narrative, e reputation in the woods (que é literalmente evermore). sou uma reputation apologist.
de resto, aqui estão algumas das coisas que vi, li e ouvi esse mês, a começar pelo curta do almodóvar com o pedro pascal e o lindo bolo de aniversário da minha amiga escorpiana.
como sempre, essa é uma edição extra da newsletter que escrevo como agradecimento a quem pode contribuir financeiramente com o meu trabalho. se você também pode me apoiar e quer saber um pouco mais do que tem me feito pensar e relaxar durante o mês, é só clicar aqui! é um prazer inenarrável escrever essas newsletters pra todes vocês <3
estranha forma de vida
nunca tinha me passado pela cabeça que o pedro almodóvar faria um fan video de the last of us, western AU, mas aqui estamos. aleatório? sim. terminei dizendo “ah bom”? sim. mas se tem alguém perfeito pra dirigir artisticamente a bundinha de pedro pascal, esse alguém é pedro almodóvar.
minhas críticas são: 1. devia ser o oscar isaac (nada contra ethan hawke, ele inclusive tá muito bem no papel, mas se vai fazer fan service, faz o trabalho completo, sabe?); 2. devia ter sido em espanhol com o oscar isaac (sejamos honestos, ninguém gosta da língua inglesa, ainda mais pra falar de destino, homossexualidade e assassinato); 3. faltou a penélope cruz (essa é uma crítica extremamente gratuita e aleatória, mas esse é um filme do almodóvar! onde estava penélope cruz?!); 4. sem querer aqui objetificar homens, mas o pedro almodóvar devia ter aproveitado mais seu diretor conceituado não-estadunidense gay gaze pra nos dar pelo menos 02 (dois) segundos de bundinha nua do pedro pascal em cena.
o filme não é ruim, mas também não é nada demais. como sempre acontece com o almodóvar, é prazeroso ver um filme bem feito. mas é também meio que só isso, nada memorável. é um filme que existe. e tá tudo bem.
bolo de aniversário da minha amiga escorpiana
chocolate recheado com caramelo e alguma coisa crocante salgada que não era exatamente flor de sal porque era crocante como um pedacinho de biscoito, simplesmente delicioso e lindo. a massa estava na umidade ideal, o glacê tava bem leve e o equilíbrio entre doce e salgado tava perfeito. sem contar que, né, olha essas fotos que lindas. deus abençoe o flash pra bolos com glacê.
