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referências bibliográficas: fevereiro de 2025

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tudo que li, vi e ouvi esse mês que me fizeram pensar pensamentos, fotos de família, e, sem querer, me descobrindo mais uma vez emocionada com o rio de janeiro e o carnaval

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Clara Browne
Feb 28, 2025
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referências bibliográficas: fevereiro de 2025
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🛸 olá, internautas! 🛸

nesse mês de fevereiro, fui banca de tcc pela primeira vez. foi uma pesquisa bem massa sobre gestão de autoria de uma editora independente, e, apesar de ter quatro livros físicos como objeto, o trabalho me fez pensar muito sobre digitalidade. porque uma coisa que sempre acho difícil de conversar com as pessoas é como a técnica digital afeta sistemas já existentes de organização social. no caso, a questão que me veio tem a ver com o processo de canonização de uma obra da literatura (porque, afinal, eu sou formada em Letras e muito do meu pensamento é beletrista, sim), mas a minha questão é meio geral. porque a digitalidade – não apenas os objetos técnicos digitais, mas a lógica que eles carregam e impõem – é uma dessas coisas muito estranhas que muda tudo e não muda nada. e é difícil falar sobre ela porque é sempre difícil de compreender e/ ou aceitar que uma coisa pode ser paradoxal. e acontece que essa ideia tem ecoado no meu ouvido fraseada como o título de um dos muitos livros que tô lendo, do qual falei mês passado: como ser as duas coisas.

em outras notícias, eu também torci o pé esse mês, o que significa que vou ter que pular pular o carnaval, uma tristeza só, dado que carnaval é teoricamente minha festa preferida (a prática é um tanto mais complexa) e eu tava mt animada pra ir pra bloco esse ano, já planejando minhas fantasias de snoopy e fernanda torres no altas horas. em vez disso, vou ter que ficar em casa intercalando marchinhas com o livro do luiz antônio simas, escrevendo artigo sobre ia e torcendo e celebrando o oscar de fernanda torres (meu sonho de carnaval: a gente parasitar e ganhar melhor filme). honestamente? não é o pior carnaval que eu poderia ter. mas ano que vem vai ser rio de janeiro.

e, falando em rio, vamos ao que importa… as referências bibliográficas comunistas, festivas, emocionadas e que tocaram muito no meu lugarzinho de carioca expatriada (eu moro em sp). então…

vem, meu amor, deixa de medo
que o amor é uma espécie de brinquedo
se acaso terminar o nosso sonho à luz do dia
eu rasgo a minha fantasia

carnaval em muri, 1997. eu, minha mãe e minha bisavó

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